sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O livro mais mal-humorado da Bíblia

Antes de mais nada, este é o livro: O Livro Mais Mal-Humorado da Bíblia, Ed René Kivitz, Editora Mundo Cristão

A impressão que tive quando comecei a ler o primeiro capítulo disponível é de que seria uma análise de Eclesiastes com respostas para o cotidiano. Em parte acertei.
Mas, se entendi a intenção do autor (e analisar intenções não é a proposta de Eclesiastes), há algo mais profundo do que meramente combater o tédio: para isso, todos os psicanalistas e pensadores propõem soluções. Todos os dias.
Frases como: "Não somos bichos e, quando pensamos, exercemos uma atividade sagrada.", trouxeram ao meu entendimento que não existe tédio.
Tédio é algo que inventamos quando temos preguiça de lembrar de Deus. Deus movimenta as situações de maneira tão perfeita que por vezes pensamos não acontecer nada de novo. E realmente não acontece. Daí reclamamos da "falta de novidade". O autor de Eclesiastes mostrou o tédio da superficialidade e apontou para a renovação constante e fantástica que acontece em tudo e em todos nos níveis um pouco mais profundos.
Um exemplo disso foi quando me mudei aqui pro Rio de Janeiro, vindo de Manaus. Comecei a sentir saudades das coisas corriqueiras de lá. De repente elas passaram a ser importantes. De repente, os amigos do dia-a-dia se tornaram meus amigos queridos.
Tédio? Isso foi uma pedra que colocaram em nossas cabeças e às vezes temos preguiça de removê-la.

Mal posso esperar para ler os demais capítulos. Idéias fluem e dá vontade de escrever junto. :)

Marco.

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